quarta-feira, 9 de março de 2016

divagações tristes de madrugadas tristes

Estás a negar-me as minhas melhores memórias. De lençóis e corpos quentes, entre beijos de pessoas que fingem que não se vão apaixonar. Entre acordares ao lado um do outro e adesivos estranhos colados no nariz, aqueles que nós diziamos ser sexy, e histórias loucas de filhas que nascem de maneiras improváveis. Estás-me a roubar a minha história mais bonita, e não sei se te consigo perdoar. Está-me a doer. Só agora é que me está a magoar, um magoar triste. Antes a dor era uma dor bonita, alegre, de saudade e nostalgia.
Até o vídeo da música do youtube, com a nossa versão preferida da música que chegámos a gravar juntos, foi tirado. Desapareceu, não existe. Como um presságio. Como uma tentativa de matar as minhas memórias. E tu, a fazer o mesmo e a deixar-me triste.
Acabei de partilhar outra versão da tal música com outra pessoa, numa tentativa frustrada de te magoar sem saberes, de matar esta ligação sagrada que tinha contigo.

Estou magoada. Ferida. Porquê que tinha que ser assim?
Estás a matar a minha melhor história, as minhas melhores memórias. E não sei se te perdoo.

(Eu sei, tanta história mais alegre e idiota para escrever aqui, e foi esta que precisei de tirar do peito.. Vá-se lá perceber)

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